Promessas

Fim de ano, termino do prazo para cumprir antigas promessas, que certamente irão se repetir esse ano. Nunca entendi essas juras, objetivos, desejos fúteis e vagos, que acontecem todo ano, antes do fim desse período que será esquecido, que nada de interessante aconteceu, de novo, e quando acorda simplesmente não faz nada para que se realize, talvez a embriaguez na noite passada tenha apagado de minhas memorias.

Não faço promessas, não quero ser meu próprio Judas, se conseguir sera uma conquista, que certamente não darei o valor necessário, caso não atinja não terei nenhuma decepção, não ficarei esperando algo extraordinário, não quero estar em divida, não! Pelo contrario, encherei-me de sonhos vazios, sem descobertas, nenhuma tristeza alem das  adquiridas ao longo dos anos.

Chega de desejos irreais, de vontades não realizadas estou farto, estou cansado, permaneço na mesma. Não direi não devo ter esperanças, mas se for esperar que seja em algo real, que faça valer a pena, que eu seja capaz de alcançar, e se não chegar não considerarei um fracasso, afinal não tentei, só veio a mim, ou ficou para um outro ano qualquer.